segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Universidade de Évora

Nesta quinta-feira, dia 20 de janeiro, a turma assistiu a uma palestra com a professora doutora Sara Marques Pereira, historiada e pesquisadora da Universidade de Évora, que falou sobre a fundação da Universidade, desde 1559.
A professora nos proporcionou uma viagem no tempo. Falou do cardeal Dom Fernando, que obteve autorização do Papa para instalar a Universidade e o mesmo iniciou a construção do primeiro prédio, exclusivamente para ser uma universidade. Dom Fernando acumulava a condição de Rei, após o desaparecimento de Dom Sebastião.
Sob o comando dos Jesuítas, a Universidade funcionou até 1759, quando foi fechada por Marquês de Pombal, no rastro da expulsão dos jesuítas de Portugal. Apesar de todas as mudanças políticas, o espaço nunca deixou de ser utilizado como uma instituição de ensino. Foi um colégio, um liceu, um Instituto Universitário, até voltar a ser Universidade.
Passou pela realeza, republica, estado novo (ditadura de Salazar), mas resistiu como um sítio de construção do conhecimento. Também nos foi proporcionada uma visita, coordenada pela professora Sara, nos principais espaços físicos da Universidade.
Ela nos guiou e discorreu a cerca de algumas preciosidades do acervo arquitetônico e patrimonial do edifício-sede. O que chama muito atenção no prédio são as imensas colunas de mármore, os arcos, os azulejos e o sistema de captação de água de água da chuva.
A visita foi muito importante para a turma de mestrado de Belém, Pará. Porém mais importante do que o espaço físico é a certeza que homens e mulheres construíram e estão a construir um templo do conhecimento, que tem muito a ver com a evolução da humanidade.

Célia França, 21/01/2011



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Diretor da Escola de Ciências Sociais

Monica, Célia, Professor Luis, Professor Manuel Parício e Paulo Roberto.


postado em 21/01/2011 11:58 por O Educador BR

"Transmitam as autoridades do Pará que a Universidade de Évora está aberta a todos os paraenses. E eu espero que vocês possam tirar o melhor proveito da nossa universidade." Com essas amáveis palavras, o professor José Alberto Gomes Machado, diretor da Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora, a qual está ligado o Departamento de Educação e Pedagogia, recebeu a representação dos alunos de Belém. O encontro aconteceu no prédio secular da Uévora e foi acompanhado pela coordenadora do mestrado em Ciências da Educação, professora Marília Cid. Os representantes do Pará foram os mestrandos Genário Barbosa Oliveira, Joanilson Silva, Daniel Passinho e Paulo Ferreira.
(Paulo Roberto Ferreira)



20/01/2011.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Encontro com Manuel Patrício

Postado em 18/01/2011 11:15 por http://www.oeducador.tk/

Estar em Évora nos proporcionou a oportunidade encontrar e trocar dois dedos de prosa com o doutor Manuel Ferreira Patrício, ex-reitor da Universidade de Évora e criador da Escola Cultural. Ele nos foi apresentado pelo professor Luís Sebastião, que se referiu a Patrício como alguém no mesmo nível do grande educador brasileiro, Paulo Freire.

O encontro aconteceu nesta terça-feira, dia 18/01, logo após a defesa de dissertação da mestranda Edna Rildete Almeida da Silva, que integra a Turma A do mestrado Évora/Belém. Manuel Patrício é doutor em Ciência da Educação e autor do livro a Escola Cultural - Horizonte Decisivo da Reforma Educativa, Texto Editora, 1990.

Mais informação nos seguintes sítios:

www.acad-ciencias.pt; www.portoeditora.pt; www.ueline.uevora.pt
Paulo Roberto Ferreira – 18/01/2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mestrado na Universidade Évora - Portugal

Évora é história e conhecimento


Estar na cidade de Évora é a realização de um sonho para a maioria dos 35 alunos de mestrado, turma C, que se deslocou de Belém, no norte do Brasil, para Portugal. Aqui tudo evoca história. A começar pelas muralhas, que lembram os vestígios da guerra entre Portugal e Espanha.

Muito antes disso, entretanto, a presença do grande império romano está marcada em Évora, através do único monumento dos césares erguido em Portugal. O Templo de Diana tem colunas corintias e fica próximo do Palácio dos Duques do Codoval, cuja imponente torre desperta o interesse de qualquer turista.

Não é a toa que a cidade Évora faz parte do patrimônio mundial da Unesco, o órgão das Organizações das Nações Unidas para a ciência e a cultura. Faz parte desse riquíssimo acervo o prédio da Universidade de Évora, que foi fundada em novembro de 1559, o segundo estabelecimento universitário de Portugal. O primeiro foi a Universidade de Coimbra, em 1537.

Percorrer os imensos corredores do edifício mais antigo da Universidade de Évora nos leva a imaginar o esforço dos operários que trabalharam na construção das colunas e arcos do prédio, que foi administrado, durante 200 anos pelos jesuítas. O púlpito, onde lecionavam os catedráticos, nos remete para um tempo onde o saber e o conhecimento eram transmitidos, literalmente de cima para baixo, sem questionamento e voltado para os filhos dos nobres e protegidos da realeza.

Hoje, no início do século 21, circular entre prédios históricos, mas sobretudo interagir com os portugueses, seja na universidade, seja nos restaurantes, bares, cafés e lojas, completa o quadro da rica experiência que estamos vi vendo, desde o dia 9 de janeiro e que vai se prolongar até o dia 12 de fevereiro.

Assim como o império romano impôs o latim ao seu vasto domínio, o império português, também impôs a sua língua a um vasto território, que inclui os continentes americano, africano e asiático. Essa língua bela e rica é que nos faz conviver, sem muitos atropelos com nossos irmãos de Évora.

Mais do que o sonho de conhecer um cantinho da Europa, o que move a todos é o forte desejo de qualificar o nosso conhecimento, para contribuir com a Educação em nosso querido Estado do Pará.

Que a nossa presença aqui seja proveitosa para todos nós.

Paulo Roberto Ferreira